segunda-feira, 21 de setembro de 2009

" Pra você guardei o amor..."

Não posso ser considerada uma pessoa romântica! Definitivamente esta não é uma das minhas qualidades.Mas, verdade seja dita, também não sou uma pedra de gelo.hehehehe


Me considero sim uma pessoa sensível...gosto de ouvir palavras bonitas, de uma boa conversa, o que me faz feliz são as coisas mais simples...


Estou escrevendo sobre isso, pois tenho escutado com frequência o CD novo do Nando Reis: Drês. Gostei da maioria das músicas, mas a que da nome a este post é a mais interessante para mim, pois retrata aquilo que eu penso/vivo em relação ao amor.

Achei incrível como ele conseguiu falar de amor de uma maneira tão verdadeira e sensível.É realmente fácil se apaixonar por um homem desses...

Ontem estava assistindo à uma entrevista c/ o Zé Mayer e ele falou justamente sobre isso, pois as pessoas estavam perguntando se ele se achava bonito e tals...ele respondeu que não, mas que as mulheres tem uma forma subjetiva de ver beleza nos homens, conseguem achar um “cara feio com conteúdo” muito bonito!!Isso é totalmente real, pois depois desse CD, passei a achar o Nando reis um gato!! hehehehehe

Pra você guardei o amor
( Nando Reis)

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

bjoks,
Cris.

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